quinta-feira, 29 de maio de 2008

Atividade Virtual - 2º ano CEPFS

Olá pessoal,
esta é uma atividade virtual sobre o Segundo Governo Vargas. Você deverá seguir as orientações presentes nesta postagem para desenvolver seu trabalho de pesquisa. Registre as atividades propostas em seu caderno.


O segundo Governo Vargas

Após ser deposto pelos militares em 1945, Vargas assume a presidência em 1951, eleito pelo povo. Porém, este novo governo será marcado por forte pressão da oposição, além de sucessivas crises.
A insatisfação chegou aos quartéis e em 1954 os militares da ala conservadora do exército lançaram um manifesto que ficou conhecido como "O Manifesto dos Coronéis".


Clique na imagem abaixo e saiba mais sobre este manifesto. Este link te levará para o site do CPDOC - FGV(Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil ). Lá você deve acessar no mapa do portal "fotos e imagens", a seguir acessar "Outros Temas" e "Manifesto dos Coronéis" Identifique o contexto deste acontecimento e relacione-o com o suicídio de Vargas. Produza um texto em seu caderno sobre este tema
Fonte: CPDOC -FGV



A Campanha do Petróleo


Buscando proteger setores estratégicos da economia do país, Getúlio, dando continuidade à sua política desenvolvimentista, encaminha ao congresso proposta para a criação da Petrobras. A crição desta empresa estatal provou grande discussão política, envolvendo a mobilização popular através da campanha "O Petóleo é Nosso". Entenda melhor este importante momento do governo Vargas, explorando a página do CPDOC /"Outrod Temas"/"Petrobras 50 anos". Faça um resumo das principais informações encontradas, em forma de tópicos e registre em seu caderno.




Está foi a arma usada por Vargas para cometer o suicídio.Continue explorando a página do CPDOC. Volte no link "Outros Temas" e entre em
"Aniversário da Morte de Getúlio Vargas", busque informações sobre este tema e registre em seu caderno.


Fonte:CPDOC-FGV


Fonte: CPDOC-FGV


Comoção popular no funeral de Vargas
(Fonte:CPDOC-FGV)












Assista a um pequeno documentário sobre a morte de Vargas.




segunda-feira, 26 de maio de 2008

Nada de novo no front


Quem eram os homens que lutaram na Primeira Guerra Mundial ? O que pensavam sobre a guerra ? Como era seu cotidiano na frente de batalha ? Tinham esposas, filhos, parentes ?

Conheça um pouco mais sobre estes anônimos soldados que lutaram e morreram nesta guerra. Clicando no selo acima você terá acesso a fragmentos de cartas escritas pelos combatentes.

Assista um vídeo sobre a batalha de Somme (1916), uma das mais sangrentas deste conflito.


Fonte:You Tube


Em seguida Leia o texto abaixo, é um fragmento de um clássico da literatura mundial e relata os horrores da Primeira Guerra, pelo olhar de um soldado.

Em 1929 era publicado, na Alemanha, o livro Nada de Novo no Front de Eric Maria Remarque. Trata-se de uma obra condenatória dos horrores da Primeira Guerra Mundial, escrita por um homem que serviu no exército alemão, tendo sido, inclusive, seriamente ferido. Remarque viu de perto o morticínio das trincheiras e seu livro exerceu profunda influência sobre o pensamento pacifista. Basta lembrar que foi proibido, na Alemanha, quando os nazistas assumiram o poder.

Os trechos selecionados procuram enxergar a guerra por um outro viés, através da ótica de quem esteve no front, ameaçado permanentemente pela destruição e pela morte. O autor, na dedicatória, fala às gerações futuras: "Este livro não pretende ser um libelo nem uma confissão: apenas procura mostrar o que foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra."

Através do relato do soldado Paul Bäumer toma-se contato não apenas com os horrores da guerra mas, também, com os sonhos e esperanças frustradas de toda uma verdadeira "geração perdida".

Estamos no outono. Dos veteranos, já não há muitos. Sou o último dos sete colegas de turma que vieram para cá.

Todos falam de paz e armistício. Todos esperam. Se for outra decepção, eles vão se desmoronar. As esperanças são muito fortes; é impossível destruí-las sem uma reação brutal. Se não houver paz, então haverá revolução.

Tenho catorze dias de licença, porque engoli um pouco de gás. Num pequeno jardim, fico sentado o dia inteiro ao sol. O armistício virá e breve, até eu já acredito agora. Então iremos para casa.

Neste ponto meus pensamentos param e não vão mais adiante. O que me atrai e me arrasta são os sentimentos. É a ânsia de viver, é a nostalgia da terra natal, é o sangue, é a embriaguez da salvação. Mas não são objetivos.

Se tivéssemos voltado em 1916, do nosso sofrimento e da força de nossa experiência poderíamos ter desencadeado uma tempestade. Mas se voltarmos agora estaremos cansados, quebrados, deprimidos, vazios, sem raízes e sem esperanças. Não conseguiremos mais achar o caminho.

E as pessoas não nos compreenderão, pois antes da nossa cresceu uma geração que, sem dúvida, passou estes anos aqui junto a nós, mas que já tinha um lar e uma profissão, e que agora voltará para suas antigas colocações e esquecerá a guerra... e depois de nós crescerá uma geração semelhante à que fomos em outros tempos, que nos será estranha e nos deixará de lado. Seremos inúteis até para nós mesmos. Envelheceremos, alguns se adaptarão, outros simplesmente se resignarão e a maioria ficará desorientada: os anos passarão e, por fim, pereceremos todos.

Mas talvez tudo que penso seja apenas melancolia e desalento que desaparecerão quando estiver de novo sob os choupos e ouvir novamente o murmúrio das suas folhas. É impossível que já não existam a doçura que fazia nosso sangue se agitar, a incerteza, o futuro com suas mil faces, a melodia dos sonhos e dos livros, os sussurros e os pressentimentos das mulheres. Tudo isso não pode ter desaparecido nos bombardeios, no desespero e nos bordéis. Aqui as árvores brilham, alegres e douradas, os frutos das sorveiras têm matizes avermelhados por entre a folhagem; as estradas correm brancas para o horizonte, os rumores de paz fazem as cantinas zumbirem como colméias.

Levanto-me.

Estou muito tranqüilo. Que venham os meses e os anos, não conseguirão tirar mais nada de mim, não podem me tirar mais nada. Estou tão só e sem esperança que posso enfrentá-los sem medo. A vida, que me arrastou por todos estes anos, eu ainda a tenho nas mãos e nos olhos. Se a venci, não sei. Mas enquanto existir dentro de mim - queira ou não esta força que em mim reside e que se chama eu -, ela procurará seu próprio caminho.

Tombou morto em outubro de 1918, num dia tão tranqüilo em toda a linha de frente que o comunicado se limitou a uma frase: "Nada de novo no front".

Caiu de bruços e ficou estendido, como se estivesse dormindo. Quando alguém o virou, viu-se que ele não devia ter sofrido muito. Tinha no rosto uma expressão tão serena que quase parecia estar satisfeito de ter terminado assim.

REMARQUE, Erich Maria. Nada de novo no Front. In: MARQUES, Adhemar, BERRUTI, Flávio, MOURA, Ricardo. História Contemporânea. São Paulo: Contexto, 1990.



O ex-Beatle Paul McCartney, compôs Pipes of Peace , que foi lançada em 1983. A letra fala da paz e do amor como soluções de nossos problemas e o vídeo recria um cenário da Primeira Guerra Mundial


Fonte: You Tube

Curiosidade:

As aventuras de Willian Henry Bonser Lamin , um soldado britânico que serviu durante a Primeira Guerra Mundial, estão prendendo a atenção de milhares de internautas que seguem suas correspondências em um blog criado pelo seu neto.

Que tal desenvolvermos uma atividade envolvendo a História e Língua Inglesa? Fica aí o convite.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cultura Política Brasileira

Cutura Política Brasileira

Licínio de Sousa e Silva Filho

O segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caminha para seu segundo ano. Muitos tecem elogios ao seu governo outros se mostram decepcionados, acusando-o de se alinhar ao neoliberalismo. Este artigo pretende analisar algumas variáveis para assim traçar as características gerais do atual governo do Brasil. Para tal, inicialmente apresentaremos um pequeno histórico sobre o PT ( Partido dos Trabalhadores ), descrevendo sua trajetória no cenário político brasileiro. Isso se faz necessário, pois é este partido que projetará Lula, lançando sua candidatura à presidência da República.

A fundação do Partido dos Trabalhadores ocorre no contexto de abertura política promovida pelos governos militares no final da década de 1970. O partido, naquele momento, seguia uma orientação ideológica de bases socialistas e pretendia construir um canal de expressão política da classe operária brasileira, que até então vivia sob o controle dos partidos políticos que se deixavam dominar pela burguesia nacional. Amparado em forte militância e buscando firmar suas bases populares o PT surgia como o principal partido das esquerdas, defensor da luta contra o capital neoliberal e a burguesia.

A crise do socialismo no leste europeu e a derrota do partido nas eleições presidenciais de 1989, quando se observou uma forte rejeição ao seu programa de governo por parte de segmentos ligados à burguesia industrial e agrária, além de segmentos da classe média, fez com que internamente o partido passasse por algumas mudanças em sua orientação política - ideológica, o discurso da luta de classes deveria ser abandonado, buscando assim atrair a simpatia dos setores dominantes da sociedade.Essa decisão provocou uma cisão interna que irreversível, onde um grupo denominado “Campo Majoritário”, ligado à Lula passou a ditar as regras dentro do partido. A resistência ao novo direcionamento político do partido desencadeou um processo de expurgo daqueles membros que não se alinhavam às novas propostas.

Os críticos apontam este momento como uma aproximação do PT ao ideário da social-democracia, quer dizer, do neoliberalismo. Como argumento apontam, além da mudança no discurso ideológico, a imposição por parte de Luiz Inácio Lula da Silva de uma composição de chapa para as eleições de 2002 com o PL, que indicaria o nome para a vice-presidência, no caso, o empresário José Alencar. Esta decisão mostrou a força de Lula como liderança dentro do partido, característica comum na vida político-partidária brasileira.

A partir de 2002, a postura radical dos primeiros tempos é abandonado e Lula adota um discurso de características populistas. Para MACHADO (2004), esta reorientação representou

a vitória de um projeto de conciliação de classes, de aceitação da subordinação dos interesses populares aos interesses das classes dominantes, que conseguiu iludir o povo com a promessa de mudanças.”

Ainda, segundo MACHADO, este era o projeto do núcleo em torno de Lula, que ganhou desde a campanha total controle sobre o PT e a coligação. Assim Luiz Inácio Lula da Silva chega ao poder em 2002, e o PT se afasta definitivamente de sua proposta socialista inicial. Passaremos a analisar os dois mandatos presidenciais de Lula, apresentando algumas características que o aproximam das práticas neoliberais e a similaridade de seu governo com o anterior.

Em seu primeiro mandato acalmou os investidores externos e instituições financeiras internacionais prometendo honrar os compromissos do governo anterior, promoveu a quitação da dívida com o FMI, deu continuidade ao processo de estabilidade econômica iniciado no governo FHC com a implantação do Plano Real, o controle do chamado Risco País, como também da inflação, segundo os críticos, as custas de políticas monetárias restritivas que levaram a um crescimento dependente. Houve um aumento das exportações no setor agrícola, beneficiando o agro-negócio. Para muitos sua política na área econômica foi conservadora, atendendo aos interesses do capital.

No campo social, o governo Lula é marcado por políticas de transferência de renda, como o programa Bolsa Família e programas sociais como o Fome Zero. Assim como ocorreu no governo FHC, houve cortes nos investimentos, aumentando a precariedade dos serviços públicos, ao passo que aumentaram os gastos do governo.

No campo da política externa, o governo Lula, ao contrário do governo de FHC, se apresenta como forte defensor do multilateralismo, buscando desenvolver alianças com outros países emergentes e médias potências, assim como priorizou a conquista de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.Dentre as alianças estratégicas firmadas pelo governo podemos destacar a formação do G-20;G-3, com a África do Sul e a Índia, além de uma atuação ativa junto a Organização Mundial do Comércio (OMC). A busca de um estreitamento das relações com os países da América do sul, visando o fortalecimento do Mercosul tem sido prioridade da diplomacia brasileira no atual governo. A busca de ações solidárias em relação à áfrica e as alianças estratégicas deram visibilidade internacional ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, promovendo o país à condição de liderança mundial.

Porém, o segundo mandato do presidente Lula tem sido marcado por uma série de escândalos políticos envolvendo membros do alto escalão governamental, levando o Partido dos Trabalhadores ao descrédito perante à opinião pública. O mais recente problema envolvendo membros de seu governo se refere ao mal uso dos cartões corporativos e aos saques nas chamadas contas B para pagamento de despesas pessoais de ministros e funcionários públicos. Assim como em governos anteriores,tais episódios desencadeiam instauração de Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) tão desacreditadas pela sociedade brasileira.

Por fim, devemos observar que o mal uso da máquina pública, a prática de inaugurar obras e usar o palanque para campanha eleitoral, a apropriação do cargo público em defesa de interesses privados,a forte ação dos lobbys junto aos congressistas e as constantes denúncias de corrupção, tornam o governo Lula, de certa forma, reprodutor da cultura política brasileira.

Bibliografia:

ALMEIDA, Paulo Roberto de.Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em Perspectiva. www.pralmeida.org

MACHADO, João. As eleições de 2002 e o significado do governo Lula — Uma contribuição ao debate dos desafios diante da esquerda brasileira.Revista Espaço Acadêmico.nº42,nov. 2004.Maringá, PR.

Este artigo também foi publicado no jornal “Mundo Atual” nº 84 – abril 2008.

Revolução Russa - 1917

Olá,

Iremos iniciar um novo capítulo cujo tema é a Revolução Russa. Antes de entrarmos nos conteúdos do material didático, gostaria de apresentar-lhes algumas características da Rússia antes da eclosão do movimento revolucionário de 1917.

Abaixo você encontrará textos sobre o tema, além de vídeo e links que os levarão a outros sites com informações sobre o assunto. Algumas atividades também são apresentadas, siga todas as orientações.

Click em comentários, ao final da postagem, e registre suas dúvidas, ele será nosso canal de comunicação. é através dele que tentarei esclarecê-las.


O CONTEXTO EUROPEU DO SÉCULO XIX E AS IDÉIAS SOCIALISTAS

O século XIX foi marcado por várias transformações econômicas, políticas e sociais, que tiveram profundo impacto no destino das nações européias. O avanço no processo de produção ocasionado pela Segunda Revolução Industrial trouxe consigo novas necessidades, como a abertura de novos mercados consumidores.

Como conseqüência do avanço industrial ocorreram também mudanças na estrutura social. A burguesia e nobreza formavam as classes dominantes, seguida pela média e pequena burguesia. Na base da pirâmide social encontravam-se o proletariado e o campesinato. As péssimas condições em que viviam os trabalhadores refletia a má distribuição da riqueza, provocando o distanciamento entre as classes sociais.

Neste contexto, a classe operária começou a se organizar sob forte influência das correntes socialistas que ganhavam forma naquele século. Idéias dos Socialistas Utópicos, anarquistas e comunistas ganhavam espaço na luta do proletariado. Mas foi com o Socialismo Científico de Karl Marx e Friederich Engels, com suas críticas ao modelo capitalista de produção e ao regime político liberal defendido pela burguesia que a luta do movimento operário ganharia novos contornos.

Marx e Engels, buscando entender as origens das desigualdades sociais existentes na sociedade daquela época, identificaram a existência da luta de classe e a necessidade de uma revolução social para mudar o quadro de exploração reinante. Em várias partes da Europa estas idéias foram bem recebidas pelos operários, que passaram a tê-la como principal orientação em sua luta por uma sociedade mais justa. Na Rússia, devido ao grave quadro social, estas idéias tiveram forte penetração.



A Rússia Pré-Revolucionária


O Império Russo tinha características particulares em sua estrutura política, econômica e social

Acesse o link abaixo para ter mais informações sobre este períoso da história da Rússia.
Identifique as principais características deste período e as registre em seu caderno.

Link


O texto abaixo apresenta mais detalhes do quadro sócio, politico e econômico da Rússia antes da revolução de 1917.

A CRISE DO CZARISMO

Os fatores históricos e sociais que fizeram possível a Revolução de Fevereiro de 1917, prólogo da revolução de Outubro dirigida pelo Partido Bolchevique oito meses mais tarde, têm suas raízes fincadas nas profundas contradições da Rússia czarista, um típico país camponês que se incorporou à cadeia da economia capitalista mundial somente no final do século XIX, quando os países capitalistas mais desenvolvidos da Europa e da América do Norte já haviam ingressado na fase imperialista.

O desenvolvimento capitalista da Rússia foi favorecido por investimentos de capitais originários da França, Inglaterra e Alemanha, que afluíram massivamente ao império dos czares entre 1880 e 1900, possibilitando uma rápida transformação na economia e na sociedade russa. Entretanto, o vigoroso desenvolvimento industrial que concentrou grandes fábricas nos principais centros urbanos, se fez de tal forma que as mais avançadas estruturas e técnicas do capitalismo coexistiam e completavam-se com o atraso econômico no campo, onde ainda imperavam relações semifeudais (a servidão feudal só foi abolida em 1861) e a concentração de terras nas mãos de um punhado de latifundiários. Dessa forma, manifestavam-se na Rússia todas as contradições características dos países capitalistas de desenvolvimento desigual e combinado.

No início do século XX a Rússia possuía a maior população da Europa, 174 milhões de habitantes. Destes, cerca de 80% ainda viviam no campo. A maior parte das terras estava em mãos de uma minoria de 30.000 latifundiários, enquanto milhões de camponeses pobres viviam miseravelmente em pequenas propriedades e outros tantos não possuíam nenhuma terra, vendo-se obrigados a trabalhar como operários agrícolas nas terras dos latifundiários. Esta situação condenava os camponeses à pobreza, à miséria e à fome, conduzindo a revoltas periódicas que eram violentamente reprimidas pela autocracia czarista.

A dissolução das relações feudais no campo e o desenvolvimento da grande indústria lançaram uma parcela significativa dos camponeses nos centros urbanos, dando origem a um jovem e combativo proletariado fabril de aproximadamente 10 milhões de operários; um proletariado muito concentrado (as fábricas com mais de 1.000 operários empregavam 41,4% da classe operária russa) que, tendo rompido bruscamente com suas velhas relações sociais, estava aberto para as idéias revolucionárias mais avançadas.

A opressão que a autocracia czarista exercia sobre uma multidão de povos e nações que constituíam o império russo era outro fator que alimentava as contradições da sociedade. As lutas de libertação nacional de polacos, finlandeses, ucranianos, letões, lituanos, muçulmanos, etc., que sofriam a opressão nacional nas mãos da casta dominante grã-russa, tiveram um papel muito importante no processo revolucionário russo e acertaram golpes mortais contra a monarquia czarista.

Fonte:http://www.geocities.com/lbi_br/rmr1002.html

O texto abaixo foi retirado da Wikipedia, leia e entenda como se organizaram os grupos que faziam oposição ao regime czarista russo. Conheça os Bolcheviques e os Mencheviques,estes dois partidos serão os protagonistas dos acontecimentos na Rússia, em 1917.

A Oposição política -partidária ao Czar Nicolau II

Em 1898, foi fundado o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR).

Na sua origem, os sociais-democratas eram socialistas marxistas. Por ocasião de um congresso realizado em 1903, o Partido Social-Democrata dividiu-se em duas facções quanto à tática a ser adotada: a maioria, bolchinstvo, e a minoria, menchinstvo. Daí procedem os nomes bolcheviques e mencheviques, isto é, "membros da maioria" e "membros da minoria", respectivamente. Essas duas alas tornaram-se dois partidos distintos, ambos reivindicando para si o nome de "Partido Operário Social-Democrata Russo" e dizendo-se igualmente marxistas. Desde a Revolução de 1905 que os bolcheviques passaram a ser minoria; conservaram, contudo, o mesmo nome que os vinha designando até então. Somente em setembro de 1917 é que os bolcheviques readquiriram a posição de maioria.

Assista imagens raras de Lenin, líder Bolchevista.


Imagens raras de Lenin



Personagens da Revolução

Alexander Kerensky

Aleksandr Fyódorovich Kérensky (Russo: Алекса́ндр Фёдорович Ке́ренский, Aleksandr Fyódorovich Kérenskij) (Simbirsk, 4 de Maio de 1881 [22 de Abril no calendário juliano] - Nova Iorque, 11 de Junho de 1970), político social-democrata e advogado, foi o segundo e último primeiro-ministro do Governo Provisório Russo, exercendo o cargo entre 21 de Julho e 8 de novembro de 1917. Como líder revolucionário russo, desempenhou um papel primordial na queda do regime czarista na Rússia. Foi um dos líderes da Revolução de Fevereiro, mas não pôde evitar a Revolução de Outubro, quando os bolcheviques tomaram o poder.

Fonte:wikipedia

Vladimir Lenin

Vladimir Lenin foi um revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo. Suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada Leninismo.

Seu pai foi Ilia Ulyanov foi um funcionário liberal, do tipo estritamente apolítico. Era inspector das escolas da Província de Simbirsk, e um homem religioso, que apoiava as reformas de Alexandre II e que aconselhava a juventude a não cair no radicalismo. Seu posto na hierarquia era elevado, o que - diante das regras estabelecidas por Pedro, o Grande, segundo a qual a posse de alto cargo público equivalia à nobilitação - lhe conferia o direito de ser tratado por "Sua excelência" na burocracia czarista.

Para saber mais sobre Lenin acesse o link abaixo
Lenin

Imagens raras de Lenin

Trotsky, um dos dirigentes mais importantes da Revolução Russa


Leon Trotsky, revolucionário comunista, foi o segundo dirigente mais importante da Revolução Russa de 1917. Ao lado de Lênin, iniciou a construção daquilo que deveria ter sido o primeiro Estado socialista no mundo.

Trotsky nasceu em Ianovka, Ucrânia, em 1879. Seu verdadeiro nome era Lev Davidovitch Bronstein, de origem judaica e de família abastada. Aos 16 anos iniciou sua participação política como social democrata, contra a autocracia czarista, e dois anos depois foi preso e exilado na Sibéria. Em 1902 fugiu do exílio e em Londres conheceu Lênin.

Ao voltar para a Rússia, participou ativamente da Revolução de 1905, quando foi preso novamente por liderar o soviete de São Petersburgo, mas fugiu em 1907. Foi escritor e editor revolucionário na Europa ocidental por 10 anos. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi expulso da França e da Espanha, seguindo então para Nova York, EUA, onde recebeu a notícia da queda do czar em 1917.

Retornou à Rússia onde, em Outubro (novembro pelo calendário ocidental) de 1917, os bolcheviques liderados por Lênin e Trotsky derrubam o governo provisório e o proclamam o primeiro Estado Operário da História.

Trotsky foi responsável pela organização do exército vermelho, milícia formada principalmente por operários, que foi fundamental para a tomada do poder e por sua manutenção, na luta contra "os brancos".

De 1918 a 1921 exerce o cargo de Comissário do Povo para a Guerra. Em 1923 aprofunda-se a cisão entre Stálin e Trotsky, provocada pela crescente burocratização de Stálin e por sérias divergências políticas relacionadas a questão da autodeterminação da Geórgia. Com a morte de Lênin em 21 de janeiro de 1924, começa no Comitê Central do Partido Bolchevique o processo de calúnia e difamação de Trotsky promovido por Stálin e seus 2 principais aliados Kamenev e Zinoviev. Em 1925, Trotsky é proibido de falar em público, e em 1929 é banido da União Soviética, por ordem de Stálin.

Vai para o exílio na Turquia onde fica até 1933. Depois, França até 1935, e Noruega até 1937. Chega ao México em 9 de janeiro de 1937. Escreve um dos seus mais importantes livros "Programa de Transição", que é o programa de fundação da IV Internacional em 1938. A mando de Stálin, é assassinado por Ramón Mercader, em 20 de agosto de 1940. Trotsky deixou, na história, a imagem de um incansável batalhador pela revolução.

Fonte: HistoriaNet



Josef Stalin (Gori, Geórgia, 18 de dezembro de 1878Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comité Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder de facto da União Soviética. Seu nome de nascimento era იოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი (Ioseb Besarionis Dze Jughashvili) em georgiano e Ио́сиф Виссарио́нович Джугашви́ли (Ióssif Vissariónovich Djugashvíli) em russo. Em português seu nome é referido algumas vezes como José Estaline.

Embora Stalin tivesse uma certa influência dentro do Partido Bolchevique[carece de fontes?] aumentou-a ainda mais partir de 1928, que deixou-o com um grande poder - tornando-se o líder partidário e de facto, o ditador do seu país, com pleno controle da União Soviética e do seu povo. Os falhos programas de industrialização e colectivização na década de 1930 e sua campanha de repressão política custaram a vida de milhões de pessoas.

Sob a liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e passou a atingir o estatuto de superpotência, e a expandir seu território, para um tamanho semelhante ao do Antigo Império Russo.

Fonte:Wikipedia

terça-feira, 20 de maio de 2008

Idade Moderna

Assistam esta animação sobre a transição feudal-capitalista. Vale a pena dar uma conferida, muito bem produzido.



Fonte: You Tube

domingo, 18 de maio de 2008

O Mito e a Filosofia

O que é mito?

"O pensamento mítico teve início na Grécia, do séc. XXI ao VI a.c.. Nasceu do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a insegurança. A verdade do mito não obedece a lógica nem da verdade empírica, nem da verdade científica. É verdade intuída, que não necessita de provas para ser aceita. É portanto uma intuição compreensiva da realidade, é uma forma espontânea do homem situar-se no mundo."

A filosofia retomando as questões postas pelo mito, é uma explicação racional da origem e da ordem do mundo. A filosofia nasce como racionalização e laicização (influências religiosas) da narrativa mítica, superando-a e deixando-a como passado poético e imaginário. A origem e a ordem do mundo são, doravante, naturais. Aquilo que, no mito, eram seres divinos (Urano, Gaia, Ponto) tornam-se realidades concretas e naturais: céu, terra, mar. Aquilo que no mito, aparecia como geração divina do tempo primordial surge, na filosofia, como geração natural dos elementos naturais. No início da filosofia, tais elementos ainda são forças divinas. Não são antropomórficas, mas são divinas, isto é, superiores à natureza gerada por eles e superiores aos homens que os conhecem pela razão; divinas porque eternas ou imortais, porque dotadas do poder absoluto de criação e porque reguladoras de toda a Natureza.


Fonte:Cristina G. Machado de Oliveira

Para saber mais acesse o link abaixo:


O Imperialismo Afro-Asiático


Ilustração do século XIX onde as potências industriais “dividem” a China.
Fonte: www.brasilescola.com

No decorrer do século XIX, a Europa viveu um período de grande desenvolvimento econômico decorrente do processo de industrialização em várias nações daquele continente (Segunda Revolução Industrial). O acúmulo de capitais, a necessidade de expandir mercados, o desejo de explorar mão-de-obra barata, assim como, a necessidade de obter mais matéria-prima fizeram com que estas nações iniciassem um processo de exploração do continente africano e asiático, que ficou conhecido como Neocolonialismo ou Imperialismo Afro-Asiático.



A busca por novos mercados estimularam o crescimento do nacionalismo e a rivalidade entre as nações, que levariam o mundo à Primeira Guerra Mundial.

Para saber mais sobre a Primeira Guerra Mundial, assista ao vídeo abaixo:



Fonte: You Tube

Saiba mais acionando a barra de menu, do lado esquerdo da página. Lá você encontra uma lista de sites sobre os mais diversos assuntos relacionados à história. Sobre o tema "Imperialismo Afro-asiático" consute o link da Folha On Line.