sábado, 15 de novembro de 2008

Jango recebe anistia

15/11/2008 17:01:05

Jango recebe anistia quase meio século depois de derrubado pela ditadura militar


NATAL (Agência Brasil), 15 de novembro - Quase meio século após ser deposto da Presidência da República pela ditadura militar, João Goulart recebeu anistia política. A decisão foi tomada em julgamento da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça realizado neste sábado (15).


A viúva do ex-presidente, Maria Teresa Goulart, também foi anistiada. Esta foi a primeira vez que um ex-presidente da República é anistiado por perseguição política.

O fato torna-se histórico também pelo fato de a deposição de Goulart ter sido o marco do início da ditadura militar que se estabeleceu no país por cerca de 20 anos. O pedido de anistia a João Goulart foi feito por Maria Teresa Goulart e inclui um pedido de reparação econômica.

A viúva receberá pensão mensal no valor de R$ 5.425, valor que corresponde ao salário de um advogado sênior. João Goulart era bacharel em direito e a comissão considera que o exílio político o impediu de exercer atividade remunerada no país. A pensão é retroativa a 1999.

A comissão também determinou que seja paga a Maria Teresa uma indenização de 480 salários mínimos, respeitado o limite de RS 100 mil previsto em lei, por ter permanecido 15 anos no exílio.

A data em que se comemora a Proclamação da República foi escolhida para o julgamento pelo simbolismo de também representar a deposição de um regime de governo. Foi nessa data, em 1889, que a monarquia foi derrubada e se instaurou o regime republicano.

“Não existe ocasião melhor para anistiar um presidente que foi deposto por um regime que não desejamos que volte”, afirmou o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.

Segundo ele, a anistia a Jango representa um pedido de desculpa do estado por ter perseguido um cidadão brasileiro. A família do ex-presidente foi representada pelo neto de Jango, Cristofer Goulart. Emocionado, ele fez um discurso em que destacou as realizações do avô na Presidência da República e comemorou o reconhecimento.

“Creio que é uma consolidação das instituições democráticas no Brasil e uma resposta a aquele regime de exceção que perdurou no nosso país”.

Jango, como era conhecido, foi eleito vice de Jânio Quadros em 1960. No ano seguinte, com a renúncia de Quadros, assumiu a Presidência e foi deposto em 1964 pelos militares que então assumiram o poder.

O ex-presidente teve os direitos políticos cassados por 10 anos e partiu para o exílio, onde permaneceu até sua morte em 1976. O governo de Jango foi marcado por tensões políticas com os militares que associavam seu governo a idéias socialistas.

A sessão de julgamento do pedido de anistia ocorreu durante a 20ª Conferência Nacional dos Advogados. O julgamento foi assistido por várias autoridades, entre elas os ministros da Justiça, Tarso Genro, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Tarso Genro e os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Garibaldi Alves.

Yara Aquino

Fonte:http://www.click21.com.br/

Assista a um documentário exibido na TV Senado sobre a trajetória política de João Goulart no contexto do golpe militar de 1964.



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

"João do Rio": A alma encantadora das ruas

João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, (Rio de Janeiro, 5 de agosto de 188123 de junho de 1921) foi um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro.

Saiba mais sobre João do Rio clicando na imagem abaixo:



Assista um vídeo realizado na Oficina de Vídeo do Recine, sob a orientação do cineasta Vladimir Carvalho, 2007. Um filme de Mariana Serrão.

Machado de Assis: um Mestre na periferia

Pra quem vai fazer vestibular uma boa pedida é assistir a este documentário, você poderá conhecer melhor a vida deste genial escritor brasileiro,aqui apresentado em três episódios.Lembre-se, este ano estamos comemorando o centenário da morte de Machado de Assis.
Clique na imagem abaixo e conheça o site da UNESP
comemoratido do centenário de Machado de Assis

Selo comemorativo do centenário
de nascimento de Machado de Assis










segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Tom Clay e os fatos que marcaram os Estados Unidos na década de 1960

Assistam a este vídeo e escutem a música de Tom Clay, uma verdadeira colagem dos fatos mais marcantes da história política norte-americana na década de 1960. A temática pacifista contida na letra nos leva a uma reflexão sobre as relações de poder, a intolerância e o preconceito no mundo atual e seus impactos sobre os cidadãos comuns.

"What the World Needs Now Is Love/Abraham, Martin and John"
man: What is segration?
kid: I don't know what segration is.
man: What is bigotry?
kid: I don't know what bigotry is.
man: What does hatred mean?
kid: I don't know what that is.
man: What is prejudice?
kid: Mmm, I think that is when someone is sick.

[Military clip/What The World Needs Now singing in the background.]

Anybody here seen my old friend John
Can you tell me where he's gone.

[John F. Kennedy shooting documentary]

Anybody here seen my old friend Martin
Can you tell me where he's gone.
He freed lotta people
But it seems the good they die young

[Martin Luther King speech]

Anybody here seen my old friend Bobby
Can you tell me where he's gone.

[Robert Kennedy shooting documentary]

What the world needs now
Is love sweet love
No not for some
But for everyone.


Tom Clay
What the World Needs Now Is Love
1972